Psicofarmacologia em Ansiedade

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  • Psiquiatria Clínica

    Existem diversos tratamentos medicamentosos comprovadamente eficazes para os transtornos mentais, incluindo aqui os transtornos de ansiedade. O Dr. Cristiano ou o Dr. Pedro avaliarão cuidadosamente os seus sintomas e questionarão a respeito do histórico de uso de fármacos caso já tenha utilizado algum para decidirem acerca da melhor opção de agora em diante. É importante salientar que, na maioria dos casos, o tratamento medicamentoso é complementar às psicoterapias descritas, pois pode favorecer mecanismos de neuroplasticidade.

  • Neurobiologia em Ansiedade

    Do ponto de vista neurobiológico, algumas estruturas cerebrais desempenham papel importante na gênese de emoções como medo, ansiedade e preocupação presentes nos transtornos de Ansiedade. 


    Para compreender o desenvolvimento de transtornos, é importante entender que existe no organismo a amígdala, uma estrutura cerebral localizada próximo ao hipocampo. Ela apresenta conexões anatômicas importantes, o que a torna capaz de integrar as informações sensoriais e cognitivas e, em seguida, determinar se haverá ou não resposta de medo a um determinado estímulo. É válido ressaltar que o medo envolve diferentes respostas motoras (lutar ou fugir da ameaça) e fisiológicas (acelerar o coração e a respiração, produzir hormônios em outros locais do corpo).


    O que diferencia um transtorno de outro é a natureza específica da disfunção nos circuitos de neurotransmissores envolvidos em vários transtornos de ansiedade.


  • Hiperatividade Noradrenérgica na Ansiedade

    A noradrenalina é um neurotransmissor com estimulação reguladora importante para a amígdala. 


    Atualmente, existem fármacos capazes de modular a hiperatividade noradrenérgica nos transtornos de ansiedade, como os IRSN (inibidores da recaptação de serotonina e de noradrenalina). 


  • Atividade Serotoninérgica na Ansiedade

    Os principais tratamentos para os transtornos de ansiedade na atualidade são fármacos originalmente desenvolvidos como antidepressivos que são capazes de aumentar os estímulos serotoninérgicos através do bloqueio do transportador de serotonina. Esses agentes são os ISRS (inibidores seletivos da recaptação de serotonina), assim como os IRSN (inibidores da recaptação de serotonina e de noradrenalina). 


  • GABA e benzodiazepínicos

    O GABA (ácido γ-aminobutírico) é um dos neurotransmissores essenciais envolvidos na ansiedade e na ação ansiolítica de muitos fármacos usados no tratamento dos transtornos de ansiedade. Os benzodiazepínicos atuam a partir da intensificação de ações do GABA na amígdala e no córtex pré-frontal, a fim de reduzir de forma temporária a ansiedade.


  • Farmacogenética em Ansiedade

    A Farmacogenética é responsável pelo estudo e compreensão da forma como a diferente expressão gênica entre as pessoas interfere na chance de responder a um determinado fármaco. 


    Os variados padrões de herdabilidade relacionados a processos de metabolização, transporte ou variação em receptores podem influenciar esse desfecho. É possível que o organismo de cada pessoa responda de maneira específica ao uso de um fármaco, havendo significativa variabilidade de perfil de resposta e efeitos colaterais na população em geral. Isso ocorre devido à presença de variados perfis de metabolizadores para essas medicações, como:


    • Metabolizadores Ultrarrápidos: Pacientes com alta velocidade de metabolização e eliminação dos medicamentos. Por isso estão entre os que apresentam uma tendência de não demonstrar resposta terapêutica em doses usuais.
    • Metabolizadores Normais/Extensivos: Pacientes sem polimorfismos. Tendem a apresentar resposta terapêutica em doses usuais.
    • Metabolizadores Intermediários: Pacientes que, geralmente, apresentam resposta terapêutica em doses iniciais ou intermediárias, além de demonstrarem maior suscetibilidade à manifestação de efeitos colaterais.
    • Metabolizadores Lentos: Pacientes com ineficiência de ação metabólica para certos fármacos, além de maiores níveis de suscetibilidade à manifestação de efeitos colaterais e toxicidade.

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